sábado, 21 de maio de 2016

Compras e Crayola Experience - João e mamãe por aí

Achei que dois dias de parque seguidos com o João seria demais, então liberei minha irmã para ir sozinha aos parques da Universal, enquanto eu e o João faríamos um programinha mais light. 

Nossa primeira parada foi a Burlington da Orange Blossom Trail, loja ma-ra-vi-lho-sa para quem gosta de gastar pouco e procurar muito. É uma verdadeira caça ao tesouro, no estilo da Ross, e eu passaria pelo menos três encarnações dentro dela. 
Como eu estava com o João, não deu pra passar muito tempo, mas consegui entretê-lo, enquanto andava pela loja, o suficiente para gastar mais do que devia (Fernando, foi mals...rs).

Nossa segunda parada foi o Florida Mall, bem na frente da Burlington. 
Aproveitei uma das várias poltronas espalhadas pelo shopping para dar almoço para o João. 

Ele está acostumado a comer a papinha em temperatura ambiente, então não precisei me preocupar em achar um lugar que pudesse esquentá-la. 

Eu gosto dessa marca de papinha e o João também, porque comeu tudo! Comprei no Walmart e tem de vários sabores, mas procuro sempre escolher aqueles com ingredientes com os quais ele está mais familiarizado. 

Ainda dentro do Florida Mall, fomos para a terceira parada do dia, Crayola Experience. 
A Crayola tem uma loja enorme no shopping, onde é possível encontrar giz de cera, canetinha, lápis de cor, massinha de modelar, tintas e outras mil coisas coloridas e divertidas. Só a visita à loja já é um belo passeio, mas ao fundo dela tem a entrada para a Crayola Experience e essa é imperdível!
Para o post não ficar gigante, mostro aqui um pouco do que o espaço oferece.

Muito giz de cera e desenhos para colorir

Como atenção de criança dura pouco, logo tivemos que mudar de estação. Levei o João para pintar um carro e ele amou!

No mesmo espaço era possível escrever no chão e nas paredes de lousa.

Em outro ponto, era possível fazer um desenho nesse papel e depois passá-lo por uma máquina que o transformava em um quebra-cabeça. 

João só estava encenando a transformação do desenho em quebra-cabeça, porque nem eu consegui rodar esse treco. Um pai pelo jeito bem experiente no assunto foi quem nos ajudou. 

Tinha mais um monte de coisas legais e diferentes, mas quando o João viu o playground, com as crianças mais velhas subindo, pulando e escalando, correu para lá e não queria mais sair. 
Era perigoso mantê-lo ali, porque as crianças nem tomavam conhecimento daquele toquinho de gente. 

Com muito custo, consegui levá-lo para o outro playground, específico para crianças menores. 

Achei que minha preocupação tivesse acabado, mas ela só estava começando...
O João começou a subir, subir e subir, até que se viu preso em um ponto de onde ele só sairia descendo pelo escorregador amarelo que aparece na próxima foto.

Era impossível ele descer os degraus que o levaram até lá, porque eles era muito altos. 
Ele até ameaçou tentar voltar por ali, mas eu, prevendo uma queda de cabeça, gritei, disfarçando o desespero, para que ele continuasse em frente.
Lá estava ele parado em frente ao tubo do escorregador sem saber o que fazer. Havia umas meninas maiores junto, de uns três ou quatro anos, e eu pedi que elas o ajudassem. 
Elas bem que tentaram, mas o João não quis saber e já começava a fazer cara de choro. Elas desistiram e escorregaram, deixando ele lá em cima sozinho. 
Quando ele, já quase chorando, fez menção de voltar para os degraus, eu não tive dúvida, subi pelo tubo amarelo, derrapando na curva com minha sandália rasteirinha e gritando: JOÃO, ESPERA AÍ QUE A MAMÃE ESTÁ CHEGANDO! 
Ao me ver, ele abriu um sorrisão, pegou na minha mão e finalmente sentou na entrada do escorregador. 
Descemos juntos. Ele sentado, segurando na minha mão, e eu "de ré" e de barriga para baixo, agradecendo aos céus por ele estar bem e pelo escorregador ser um tubo fechado, sem possibilidade de alguém filmar aquela cena maternalmente patética! 😂😂😂







Hollywood Studios com chuva

Chegamos em Orlando, encontramos minha irmã Daniela no aeroporto e fomos logo para o hotel descansar porque no dia seguinte já tinha parque!
A previsão era de chuva para o dia seguinte, mas estávamos com a programação apertada e não poderíamos mudar nada, então fomos assim mesmo para o Hollywood Studios. 
Chegamos e já fomos almoçar e, para acompanhar a comida, tomamos chuva. O João comeu e tomou mais do que devia... Ele adora chuva e foi difícil segurá-lo no estreito abrigo que encontramos.  

Corremos então para o show do Indiana Jones porque era coberto, mas eu já imaginava que não conseguiria manter o João lá dentro quando começasse. Tem muita explosão, fogo e barulho de tiros. Ele já tinha assustado quando o levamos lá em janeiro, mas resolvi arriscar de novo por causa da chuva. 

Nem a participação especial da tia dele no palco fez o mocinho sossegar. 
Foi só o Indiana Jones aparecer caindo do teto que o berreiro começou e eu tive que sair correndo com ele de lá. 

Ainda bem que a chuva já havia passado. O susto dele passou com uma água fresquinha no copo do BB8. 

Seguimos nossa programação de Fastpass, sempre usando o Child Swap, aquele sistema para que pessoas com crianças não tenham que pegar a fila duas vezes, até que veio novo pé d'água.
Junto com a chuva veio a tentação/necessidade de comprar uma capa de chuva do Mickey. Resistimos bravamente e seguimos esperando a chuva passar. 
Aproveitei a entrada do show dos Muppets para trocar a camiseta do João, que a essa altura já estava ensopada. 

Nova trégua da chuva e corremos para a torre do Twilight Zone, um dos brinquedos mais legais desse parque. Enquanto esperava a Daniela voltar para eu ir, nova chuva, dessa vez uma tempestade!

Pelo menos estávamos abrigados em uma loja e o João ficou entretido com essas campainhas de recepção de hotel das antigas. 

Depois de um bom tempo ilhados na torre do terror, o sol veio forte e pudemos ir à montanha russa do Aerosmith sem correria. 

Apesar da chuva e do cansaço, acabamos o dia assim:
Afinal, melhor chuva no parque do que sol no trabalho! ;)




quinta-feira, 19 de maio de 2016

Mickey, aí vamos nós: João, eu e Deus

Já ouvimos diversos comentários desde que começamos a viajar com o João, dentre eles: "vocês são loucos", "como vocês são corajosos" e "vocês são meus heróis". 
Pois bem. Juntei um pouco de loucura, uma pitada de coragem e um quê de Mulher Maravilha e decidi que viajaria SOZINHA com o João. 
Tínhamos programado férias em maio, mas os planos no trabalho mudaram e o Fernando só poderia viajar no feriado prolongado.
Apesar de não poder nos acompanhar até Orlando, o Fernando nos acompanhou até o aeroporto, já pronto para trabalhar depois, porque, afinal, alguém precisa trabalhar (#piadavéia).

Muitos abraços apertados e algumas lágrimas depois, João e eu passamos para a área de embarque. Para passar o tempo e fazer uma boquinha, fomos à sala vip da MasterCard.

João se encheu de pão de queijo e fomos para o portão de embarque. Despachei o carrinho porque seria impossível empurrá-lo e correr atrás do João ao mesmo tempo. 
Talvez você tenha pensado: põe o João no carrinho que está resolvido. Parece simples, mas repare na energia que emana da próxima foto e veja se isso seria possível...

A partir do momento em que entramos no avião acabaram as fotos porque me faltaram mãos. Tinha que segurar o João e pôr o cinto. Segurar o João e pegar a bandeja de comida. Segurar o João e comer. Segurar o João e tirar a faca da mão do João. Segurar o João e dormir sem derrubar o João. Não seria fácil nem para um polvo, mas até que me saí bem. 
Cerca de uma hora depois da decolagem o João capotou e dormiu por três horas. 
Foi ótimo e pude descansar também, mas logo fiquei apertada para ir ao banheiro e aí foi um sufoco. 
Tive que esperar o João acordar e levá-lo comigo ao banheiro. Nada que já não tenha acontecido em casa umas trocentas vezes. A única diferença é o tamanho do banheiro...
O problema maior foi quando o João fez cocô na última fralda limpa que havia na bolsa, quando faltava ainda meia hora para o pouso. 
Para poupar a minha dignidade e não envergonhar o João daqui a uns anos, guardarei para mim (e para o Fernando, a quem contei todos os detalhes) o que fiz para solucionar o problema. 
Chegamos bem a Orlando. Eu, João e Deus. Só a minha dignidade que não veio. Ficou no banheiro do avião!



quinta-feira, 12 de maio de 2016

Aventura Londrina

Não se deixe enganar pelo título do post. Ainda não foi dessa vez que nos aventuramos com o João em Londres.  Houve aventura, mas ela começou em Londrina, no Paraná. 
Voamos na sexta à noite para Londrina porque no sábado tínhamos a festa de aniversário do Joca, priminho muito querido que mora lá. 
Chegamos no guichê da TAM em Congonhas faltando UM MINUTO para fechar o check in, graças ao trânsito maravilhoso de SP às sexta-feiras. 

Quem vê essa foto não imagina quão difícil foi entrar nesse avião. A cabeleira do João chacoalhou muito enquanto eu corria com ele no colo pelo aeroporto para chegar a tempo no balcão da TAM. 

Suados e semi fétidos, porém embarcados, seguimos rumo a Londrina, em um voo de pouco mais de uma hora. Não deu tempo nem de o João dormir. 

Sábado foi o dia da festa, com direito a show da banda Cães e Gatas. Adoro festa de criança animada! Muito legal!!!

O domingo chegou e, junto com ele, a chuva e a neblina. Deu para entender o porquê do nome da cidade...

João não desanimou e manteve seu regular bom humor apesar do mau tempo e da notícia de que desde cedo o aeroporto estava fechado para pousos e decolagens. 

Nosso voo de volta estava marcado para 15h23 e fomos para o aeroporto cerca de duas horas antes, na esperança de que o tempo iria melhorar até a hora do nosso embarque. 
Londrina não queria nos deixar partir e a neblina não deu trégua. O aeroporto seguia fechado. 

Enquanto eu e o Fernando cansávamos de esperar, o João cansou de correr pelo aeroporto e acabou dormindo no meu colo. 
Achei esse carrinho da foto parado em um canto e, torcendo para que um bebê bem limpinho tivesse sido seu usuário anterior, pus o João ali. 

Mais algum tempo de espera e finalmente veio a notícia de que nosso voo estava cancelado. Poderíamos continuar no aeroporto, esperando a boa vontade de São Pedro, ou poderíamos voltar para São Paulo no ônibus que a TAM providenciaria. 

E é aí que começa a aventura... Nove horas de viagem até São Paulo, cobertos por farelo de biscoito e leite em pó, mas sempre animados.  
A gente não quer ser família Doriana. Preferimos ser família Aviação. Mas, quando precisa, somos, felizes da vida, família busão!