Primeiro, porque tivemos que esperar na porta do avião pelo carrinho, que só chegou após todos os passageiros terem desembarcado. Segundo, porque não quisemos assustar o João e procuramos fazer tudo no ritmo dele, sem atropelos.
Já no aeroporto, em Miami, dá para notar a política de prioridade diferente da do Brasil. Não tem fila especial no controle de passaporte, então o negócio é se jogar logo na fila e não perder tempo procurando a plaquinha da prioridade. Mesmo porque, na Flórida, a fila com grávidas, idosos e crianças de colo certamente seria maior que a regular!
Entrada no país ok, hora de pegar o carro e zarpar rumo a Orlando.
Resolvemos fazer o trajeto no mesmo dia e, até agora, foi nosso único arrependimento. Pegamos a hora do rush em Miami e levamos uma hora e meia para conseguir sair da cidade e pegar a estrada.
Tudo bem que o João dormia (des)confortavelmente na cadeirinha alugada na Hertz (super dura), mas sabíamos que ele poderia acordar a qualquer momento, gritando de fome.
Felizmente ele só acordou quando estacionávamos o carro numa daquelas praças de alimentação e serviços à beira da estrada (tem uma dessas a cada 60km, em média).
Não esperei nem descermos do carro e o amamentei ali mesmo. Quando ele acorda com muita fome ele chora muito e só tem uma coisa a fazer: Taca-le peito!
João alimentado, descemos para comer e trocá-lo. Em seguida encaramos de novo uma das estradas mais monótonas que já vimos. Era noite, estávamos super cansados e parecia que Orlando não chegava nunca.
Mas chegou! E ainda bem que tinha uma cama extra de casal no quarto, porque o João não gostou do berço que disponibilizaram.
Se não tivesse, estávamos tão cansados, mas tão cansados, que acho que deixaríamos a cama para ele e dormiríamos os dois no berço!
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